Philip
Roth foi um dos escritores mais importantes da literatura norte-americana do
século XX. Nasceu a 19 de março de 1933, em Newark, Nova Jérsia, numa família
judia de classe média. Desde jovem, mostrou interesse pela escrita e estudou
literatura na Universidade de Bucknell e na Universidade de Chicago.
O
seu primeiro grande sucesso foi Adeus, Columbus (1959), uma coletânea de
contos que lhe valeu o Prémio Nacional do Livro. No entanto, foi com O
Complexo de Portnoy (1969) que se tornou famoso. O livro, escrito em forma
de monólogo, é uma sátira ousada e humorística sobre identidade judaica e
sexualidade.
Ao
longo da sua carreira, Roth escreveu dezenas de romances, explorando temas como
a identidade americana, a condição judaica, a política e o envelhecimento.
Entre as suas obras mais conhecidas estão Pastoral Americana (1997), que
venceu o Prémio Pulitzer, Casei com um Comunista (1998) e A Mancha
Humana (2000).
Muitos
dos seus livros têm protagonistas que lembram o próprio autor, como Nathan
Zuckerman, um alter ego literário que aparece em várias obras. Roth era
conhecido pela sua escrita intensa e crítica, que desafiava convenções sociais
e políticas.
Em
2012, anunciou a sua aposentação da escrita. Faleceu a 22 de maio de 2018, aos
85 anos, deixando um legado literário marcante.