“O homem sem educação, por mais alto que o coloquem, fica sempre um
subalterno”
Esta semana celebramos os 188 anos do nascimento de Ramalho Ortigão. O
escritor e jornalista nasceu no Porto a 24 de novembro de 1836.
Oriundo de uma família burguesa abastada do Porto, Ortigão passou grande
parte da sua infância em ambiente rural, na casa da sua avó materna, tendo sido
criado, como ele próprio dizia, “como um pequeno saloio”.
Estudou direito na
universidade de Coimbra e, aos dezanove anos, começou a lecionar francês no
Colégio da Lapa, dirigido pelo seu pai, onde teve como aluno Eça de Queirós, futuro amigo e companheiro de lides
literárias. Em 1870, publicaram ambos O Mistério da Estrada de Sintra. Em 1871, iniciou com Eça de Queirós um
novo projeto, que pretendia retomar a intenção crítica e de reforma social que
norteou as Conferências: As Farpas.
Como jornalista, Ramalho
Ortigão fez várias viagens pela Europa, quando coletou impressões que registrou
em diversas obras. O grande amor por sua terra o levou a escrever: As Praias de
Portugal (1876) e O Culto de Arte em Portugal (1896).
Ramalho Ortigão faleceu
a 27 de setembro de 1915, em Lisboa.
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