E estamos no último “Às quintas na B.E.” do ano letivo
2019-2020.
Desde que as aulas começaram, a 13 de setembro, que em
cada semana foi proposta uma atividade sempre diversificada: debates,
conferências, filmes, apresentações orais, teatro, música…
Nestas iniciativas a BE contou não só com a “prata da
casa” mas também com várias personalidades e instituições que, em parceria, nos
ajudaram a realizar tantas sessões inesquecíveis!
Muito obrigada a todos!
Porém, a 13 de março, tudo mudou.
Por causa da covid-19, fomos confinados, o que
significou ficarmos em casa, evitando ao máximo o contacto com outras pessoas.
Mas as aulas continuaram! E a nossa vontade de continuar
a fazer também!
Por isso não parámos com o “Às quintas na BE”! Apenas
tivemos que ficar por visitas virtuais.
Assim, depois de termos andado por tantos lados, e à
porta das férias, vamos terminar também… à porta!
Vamos recordar o Castro de Monte Mozinho!
O Castro de Monte Mozinho, ou Cidade Morta de Penafiel,
integrando a Rede de Castros do Noroeste Peninsular, localiza-se nas freguesias
de Galegos e Oldrões.
É o maior Castro Romano da Península Ibérica e foi classificado
pelo Estado, em 29 de setembro de 1948, como sendo de Interesse Público.
Consiste num povoado fortificado de altura que ocupa
um cabeço destacado da serra, com 408 m de altitude. Desfrutando de amplos
horizontes, que se estendem a Leste até a Serra do Marão e a Sul até o
Montemuro, debruça-se sobre a depressão onde corre o rio Cavalum / ribeira da
Camba, caminho natural que une o Norte do concelho ao rio Douro, modernamente
percorrido pela estrada Penafiel – Entre-os-Rios.
Povoado castrejo de época romana, fundado no século I
d.C. mas com uma ampla cronologia de ocupação, que chega mesmo a atingir o
século V, é fortificado com duas linhas de muralhas.
O castro possuia uma extensa área habitada, com cerca
de 22 hectares, e apresenta diversas reformulações urbanísticas, sendo possível
observar vários tipos de construção, desde núcleos de casas-pátio de tradição
castreja, com compartimentos circulares e vestíbulo, às complexas habitações
romanas de planta quadrada ou retangular.
Na parte superior do castro destaca-se a muralha do
século I, cuja entrada era flanqueada por dois torreões onde se encontravam
duas estátuas de guerreiros galaicos, atualmente no Museu Municipal. O topo do
castro é coroado pela acrópole, delimitada por um espesso muro e estéril em
construções interiores. Aí se desenrolariam atividades várias, como jogos,
assembleias, mercado, etc.
As escavações no castro de Monte Mozinho tiveram
início em 1943 e ganharam novo fôlego em 1974. Desde então não mais pararam,
podendo o espólio ser visto no Museu Municipal de Penafiel.
Inaugurado em 2004,
o Centro Interpretativo do Castro de Monte Mozinho constitui um núcleo
museológico do Museu Municipal.
Eis um pequeno filme muito esclarecedor sobre este castro:
A BE deseja a todos um maravilhoso “passeio virtual”,
prenúncio de umas férias fantásticas.