Na quinta-feira, 7 de outubro, a nossa BE foi espaço de realização de uma "aula" a propósito do feriado do 5 de outubro.
Neste dia, mas no já longínquo ano de 1910, um grupo de homens proclamou, da varanda da Câmara Municipal de Lisboa, a República.
Até essa data, Portugal era uma monarquia: tinha um rei, D. Manuel II (o último de 34), que governava por direito divino e num sistema sucessório, ou seja, o título passava de pai para filho.
Com a implantação da República tudo isto muda. O primeiro responsável e representante de Portugal passa a ser um Presidente, eleito pelo voto dos cidadãos e com um mandato limitado no tempo.
Rapidamente adota-se uma nova bandeira (da branca e azul monárquica passa-se para a verde e rubra com uma esfera armilar amarela no meio dos dois campos) e, pondo de lado o Hino da Carta, passa a cantar-se "A Portuguesa", com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, peça musical nascida no final do século XIX e sentida como hino republicano.
Estes e alguns outros aspetos foram dados a conhecer, pela docente de História Cecília Martins, aos alunos presentes, numa iniciativa conjunta da BE e do grupo disciplinar de História.
A sessão foi concluída da forma mais solene possível: depois de lembrados alguns princípios básicos (estar sempre de pé, com respeito e sem "berrar"), foi cantado, com a ajuda do docente de Educação Musical Joaquim Marçal, o Hino Nacional:
"Heróis do mar, nobre povo, nação valente..."
